Com 34,2% dos eleitores da capital goiana não comparecendo às urnas, Goiânia se tornou a segunda capital com maior índice de abstenção no segundo turno das eleições, com 352.393 ausências, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse número quase iguala o total de votos obtidos pelo prefeito eleito, Sandro Mabel (União Brasil), que recebeu 353.518 votos, representando 55,53% dos votos válidos.
A abstenção em Goiânia acompanha uma tendência de alta registrada em várias capitais, evidenciando uma possível descrença dos eleitores, especialmente no 2º turno. Conforme afirmou a ministra Cármen Lúcia do TSE, o aumento de ausências nas urnas pode indicar desinteresse no processo eleitoral ou insatisfação com as opções de candidatos.
Comparativo entre Capitais
Porto Alegre liderou as abstenções, com 34,83%, seguida de Goiânia e Belo Horizonte (31,95%). São Paulo e outras grandes capitais, como Curitiba e Porto Velho, também registraram altos índices de ausências, o que levanta questões sobre o futuro da participação política no país.
Abstenção e o Voto
É relevante notar que votos nulos e brancos, que também refletem indecisão ou insatisfação, não são contabilizados como abstenção, já que ainda exigem presença física do eleitor. No caso de Goiânia, foram registrados 14.229 votos em branco e 27.080 nulos, ou seja, 6,09% dos eleitores votaram, mas optaram por não escolher nenhum candidato.
Desafios para Engajamento Eleitoral
Os números refletem um desafio crescente para o sistema eleitoral brasileiro, que deve buscar formas de reconectar os eleitores ao processo político e aumentar a participação nas próximas eleições.
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