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Forças israelenses eliminaram Yahya Sinwar, o arquiteto do massacre de 7 de outubro.

Yahya Sinwar

O drone das Forças de Defesa de Israel (IDF) adentrou o segundo andar de um prédio em ruínas no bairro de Tel Sultan, em Rafah, sul da Faixa de Gaza, na tarde de quarta-feira (16/10). A câmera focou em um homem ferido no braço, com o rosto oculto por um lenço. Sentado em um sofá numa sala empoeirada, ele atirou um pedaço de madeira em direção ao aparelho. Pouco depois, um tanque atacou o prédio, matando o suspeito e mais duas pessoas. Na manhã de quinta-feira (17/10), um outro drone encontrou o corpo do homem filmado anteriormente, assemelhando-se muito a Yahya Sinwar, líder do Hamas. Soldados coletaram amostras de DNA e impressões digitais. Os testes confirmaram: o corpo era do arquiteto do massacre de 7 de outubro de 2023. A morte de Sinwar representa um golpe sem precedentes para o Hamas, já enfraquecido em sua hierarquia de comando.


O drone capturou os últimos momentos de Yahya Sinwar, líder do Hamas. Assista ao vídeo.


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comemorou a morte de Sinwar. "Yahya Sinwar está morto. Foi eliminado em Rafah pelos valentes soldados das Forças de Defesa de Israel. Embora não seja o fim da guerra em Gaza, é o início do fim. (...) O Hamas não mais governará Gaza. Este é o começo do dia seguinte ao Hamas", anunciou.


Netanyahu reconheceu que "o mal foi severamente atingido". "A guerra ainda não acabou. É árdua e exige um alto custo", afirmou o líder israelense, aproveitando para mandar uma mensagem aos militantes palestinos em Gaza: "Aqueles que entregarem suas armas e devolverem nossos reféns terão suas vidas poupadas". Para Netanyahu, a queda de Sinwar é "um marco significativo na queda do regime nefasto do Hamas". Na noite anterior, israelenses se reuniram em frente ao necrotério de Tel Aviv, para onde o corpo foi levado.


Uma das últimas imagens de Sinwar vivo, capturada por drone: encurralado, ferido no braço e com o rosto encoberto.


Israel "continuará suas operações" até capturar todos os responsáveis pelo ataque de 7 de outubro e assegurar o retorno de "todos os reféns", declarou o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi. No ataque mais letal da história do país, o Hamas invadiu o sul de Israel, resultando na morte de 1.206 pessoas e no sequestro de 251. Atualmente, o grupo ainda mantém 101 reféns em Gaza.


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