O Google está se preparando para uma revolução energética em seus data centers, com planos para a adição de novas unidades de reatores nucleares modulares (SMRs) até 2035. Segundo Michael Terrell, diretor sênior de energia da empresa, esse sistema completo poderá fornecer cerca de 500 MW de energia livre de carbono. Ele destaca que essa parceria é fundamental para liberar todo o potencial da inteligência artificial, além de acelerar a adoção de fontes de energia limpa.
Terrell afirmou que "a rede precisa de novas fontes de eletricidade para apoiar as tecnologias de IA que estão impulsionando grandes avanços científicos, melhorando os serviços para empresas e clientes e impulsionando a competitividade nacional e o crescimento econômico."
Big Techs e a Energia Nuclear
O Google não está sozinho nessa empreitada. Outras gigantes da tecnologia, como a Microsoft e a Amazon, também estão investindo em energia nuclear para seus data centers. Recentemente, a Microsoft anunciou um acordo para reativar as operações da usina de Three Mile Island, na Pensilvânia, onde ocorreu um acidente nuclear significativo em 1979.
Além disso, a Amazon Web Services (AWS) revelou um investimento de US$ 650 milhões para a aquisição de um data center que será alimentado por energia nuclear, também localizado na Pensilvânia. Esses movimentos refletem uma tendência crescente entre as big techs de buscar soluções energéticas sustentáveis e inovadoras para suportar a demanda crescente de suas operações.
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